O primeiro semáforo dedicado ao controle de fluxos de veículos começou a operar em 10 de dezembro em 1868, em Londres, no cruzamento das ruas George e Bridge, perto do Parlamento. Este primeiro equipamento em nada se parece com os que temos hoje. Ao longo dos anos, os semáforos foram aprimorados, sendo o primeiro elétrico criado em 1912.
Já o primeiro semáforo do mundo, do tipo verde-amarelo-vermelho foi instalado no cruzamento da Avenida Woodward com a Rua Fort, em Detroit, Michigan, em outubro de 1920.
Já o primeiro semáforo do mundo, do tipo verde-amarelo-vermelho foi instalado no cruzamento da Avenida Woodward com a Rua Fort, em Detroit, Michigan, em outubro de 1920.
O semáforo serve como uma autoridade para nos conduzir em meio às vias públicas, promovendo ordem ao caos. Porém, em nosso país é comum vermos o desrespeito ao indicado no sinaleiro. A autoridade desse objeto que trás ordem, fluxo e segurança para motoristas e pedestres é diariamente negligenciada.
Quando vejo essa situação de desrespeito às leis de trânsito de nosso país, em especial ao indicado nos semáforos de tantas esquinas do Brasil, não tenho como não deixar de lembrar as palavras de John Stott:
“Por natureza, odiamos a autoridade e amamos a independência.”
O que essa frase de Stott tem a nos ensinar sobre os semáforos?
É comum, principalmente nas cidades do interior, onde o fluxo do trânsito não é tão carregado como nos grandes centros urbanos, termos dificuldade com a espera quando o caminho a nossa frente está livre. Vivemos tão cheio de pressa, correndo atrás de tantos compromissos inadiáveis que sempre que possível não respeitamos o que o sinal indica.
Certa feita eu também cometi esse erro. Cometi com minha filha sentada no banco de trás, aliás.
Quando isso ocorreu, ela, por já saber o que os sinais indicavam, me repreendeu e disse:
- Pai, o senhor passou no sinal vermelho. Isso é proibido.
Eu gaguejei, tentei encontrar desculpas e não teve jeito. Tive que admitir que fiz algo errado.
Não queremos respeitar regras, não queremos seguir o que está estabelecido, motivados, principalmente, pela ideia equivocada que aquela lei ou ordem só está ali para nos atrapalhar.
Eu gaguejei, tentei encontrar desculpas e não teve jeito. Tive que admitir que fiz algo errado.
Não queremos respeitar regras, não queremos seguir o que está estabelecido, motivados, principalmente, pela ideia equivocada que aquela lei ou ordem só está ali para nos atrapalhar.
E onde quero chegar com isso?
O homem, amante da liberdade e em busca constante pela felicidade, não quer mais respeitar as Escrituras, não a reconhecendo como a maior fonte de autoridade que temos a nossa disposição.
Nos últimos séculos alguns tentaram dizer que a Bíblia Sagrada não era mais necessária. Que ela não tinha valor para o cotidiano e que a religião deveria ser algo de foro privado apenas. Toda uma tradição construída no Ocidente deveria ser revista, porque se pautar a partir de um livro que eu não quero seguir não faz mais sentido pra mim.
Nos últimos séculos alguns tentaram dizer que a Bíblia Sagrada não era mais necessária. Que ela não tinha valor para o cotidiano e que a religião deveria ser algo de foro privado apenas. Toda uma tradição construída no Ocidente deveria ser revista, porque se pautar a partir de um livro que eu não quero seguir não faz mais sentido pra mim.
O semáforo que foi introduzido para trazer ordem e não permitir que o caos tome conta das vias públicas, às vezes é desrespeitado e nada de grave acontece, porém o risco de um acidente é muito grande. Mas o que será que aconteceria se as pessoas decidissem não mais respeitar o sinal o tempo todo? Ou quando por conta de falta de energia eles pararem de funcionar? Quando um ou outro desrespeita alguns acidentes podem ocorrer, mas quando todos não respeitam o que teremos é caos e conseguir chegar ao destino final de nosso trajeto pode se tornar algo difícil.
Quando olhamos para esse livro aqui e dizemos que ele não tem mais autoridade sobre nossas ações; que ele até tem alguns princípios legais, mas não preciso segui-lo todo, somos semelhantes ao homem que está em frente ao sinal vermelho e por ver livre o seu caminho decide acelerar seu carro. E a consequência de imediato pode não ser percebida, porém em algum momento a conta será cobrada.
A Bíblia Sagrada é a palavra de Deus. Ela é sua revelação especial, pois embora toda criação evidencie que existe um Criador, Deus decidiu se revelar através desse livro para que pudéssemos compreender qual o Seu desejo para os homens. Sua autoridade não depende de nenhum homem ou instituição humana, mas única e exclusivamente Dele mesmo, pois Ele em última instância é o Autor.
E quando eu olho para a Escritura, o que vejo?
Vejo que ela foi dividida em duas partes. O Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento apresenta que há um Criador, que o homem caiu e rompeu sua comunhão com o Eterno, mas que lhe foi prometido um Salvador. E a partir disso apresenta a saga de um povo escolhido para trazer uma criança ao mundo.
No Novo Testamento essa criança nasce, cresce e se apresenta dizendo que precisamos Examinar as Escrituras, porque ela testifica Dele, como podemos observar em João 5.39.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. João 5.39
Em Jesus Cristo está o clímax da história da humanidade. Ao obedecer e cumprir seu propósito de ser o Salvador, Deus Pai o exaltou sobre todo nome e lhe conferiu o Senhorio. E se Cristo é o Senhor e sua autoridade vem do Pai; o livro que apresenta seus ensinamentos deve ser necessariamente nossa regra de fé e prática. Por mais que o homem não queria se submeter as autoridades quando estas não lhe agradam, não é isso que o cristão que depositou sua fé no Messias deve fazer. Devemos nos sujeitar ao Cristo e as Escrituras porque ela é a maior AUTORIDADE que temos e ela é quem nos fala Dele o tempo todo.
"Ser independente de Jesus Cristo não é uma virtude, mas um vício - na verdade um grande pecado daquele que se diz cristão. O cristão não é livre para discordar de Cristo, nem para desobedecer-lhe. Pelo contrário, ele realmente gosta de moldar seu pensamento e sua vida aos ensinamentos de Jesus. (...) Se Jesus de Nazaré fosse apenas um homem qualquer, seria ridículo submetermos nossa mente e vontade a ele. Mas, uma vez que ele é o Filho de Deus, o ridículo é não fazer isso. A submissão a ele faz parte do bom senso e do dever Cristão". - John Stott, As controvérsias de Jesus – Editora Ultimato, pág. 186.”
Paulo Amorim
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